Na minha época de estudante de 2º grau, ouvi uma professora fazer uma pergunta boba sobre sexualidade que à época pouco me chamou atenção apesar da surpresa da resposta. Era o 1º ano ainda, haviam muitos alunos “turistas” do tipo que sabe-se que não chegam até o fim do ano, e a aula era de Física. E a professorinha perguntou em meio ao assunto que estava no ar: “Qual é o maior órgão sexual” E começou o burburinho e risadinhas tolas de sempre. Após algum suspense ela saiu com a resposta: “Para quem pensou bobagem, o maior órgão sexual é o cérebro” e decepcionou a todos!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aqui na ilha há tanto mar,



O mar e mais o mar.
Ele transborda de tempo em tempo.
Diz que sim, depois que não,
Diz sim e de novo não.
No azul, na espuma, em galope
Ele diz não e novamente sim.
Não fica tranqüilo, não consegue parar.
Meu nome é mar ele repete
Batendo numa pedra, mas sem convencê-la.
Depois com as sete línguas verdes
De sete tigres verdes, de sete cães verdes,
De sete mares verdes
Ele a acaricia, a beija e a umedece;
E escorre em seu peito
Repetindo seu próprio nome.
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos... 

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