O mar e mais o mar.
Ele transborda de tempo em tempo.
Diz que sim, depois que não,
Diz sim e de novo não.
No azul, na espuma, em galope
Ele diz não e novamente sim.
Não fica tranqüilo, não consegue parar.
Meu nome é mar ele repete
Batendo numa pedra, mas sem convencê-la.
Depois com as sete línguas verdes
De sete tigres verdes, de sete cães verdes,
De sete mares verdes
Ele a acaricia, a beija e a umedece;
E escorre em seu peito
Repetindo seu próprio nome.
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Ele transborda de tempo em tempo.
Diz que sim, depois que não,
Diz sim e de novo não.
No azul, na espuma, em galope
Ele diz não e novamente sim.
Não fica tranqüilo, não consegue parar.
Meu nome é mar ele repete
Batendo numa pedra, mas sem convencê-la.
Depois com as sete línguas verdes
De sete tigres verdes, de sete cães verdes,
De sete mares verdes
Ele a acaricia, a beija e a umedece;
E escorre em seu peito
Repetindo seu próprio nome.
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
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